terça-feira, 15 de junho de 2010

corpo assim
na sombra e sempre
decalque da carne
cor e tecido
quente

todo uma coxa
um braço
serpente
pergunta:
é teu?

corpo-voz
volátil ouvido
estúpido rumor
ridículo
corpo-grito
redunda
em fato

corpo pouco
corpo-fio
navega firme
e longe
meu corpo-rio.

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